sexta-feira, 25 de junho de 2010

Nos Passos da Paz
























A convicção de que a voz humana tem o poder de soar mais alto do que as armas é o que move o antropólogo William Ury e um grupo de pessoas de várias partes do mundo ligadas a ele – a se empenhar no desenvolvimento de uma iniciativa que permita a aproximação entre os povos do Oriente Médio, combinada ao crescimento econômico sustentável da região. A proposta de organizar uma trilha de peregrinação, o Caminho de Abraão, em torno da história do patriarca das maiores religiões monoteístas do mundo (cristianismo, judaísmo e islamismo) visa buscar, na simbologia histórica, elementos humanos que mostrem todos como uma família. E por esse “todos” entenda-se mais da metade da população do planeta adepta dessas religiões.

Nas últimas décadas do século 20, os conflitos geopolíticos e econômicos no Oriente Médio, considerados religiosos em muitos aspectos, têm sido alvos de outras tantas iniciativas louváveis que põem olho na região em busca de soluções. Elas podem ter alcance global – como o projeto Coexistence, que teve até apoio de Bono Vox, líder da banda U2, movimentando ações em vários países, inclusive no Brasil, onde uma grande exposição foi instalada no Parque do Ibirapuera, em São Paulo –, ou ser de caráter local, como faz a YMCA (que tem a sigla ACM, no Brasil), em Jerusalém, reunindo jovens árabes e israelenses em atividades esportivas, políticas e educacionais freqüentes.

Fonte: Leia a íntegra do texto na Revista da Cultura

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