segunda-feira, 27 de maio de 2013

segunda-feira, 10 de setembro de 2012

A realidade da ficção














Em seu novo livro, autor de Cidade de Deus relê a era de ouro do samba, tratando personagens reais como pura invenção

Como acadêmico, o carioca Paulo Lins redescobriu a história do bairro em que viveu boa parte de sua infância, a Cidade de Deus. Seu romance Cidade de Deus (Companhia das Letras, 1997) buscou na história oral dos moradores a ocupação e a formação do tráfico de drogas no bairro e a sua influência na vida da comunidade da zona oeste do Rio de Janeiro. O romance foi levado às telas pelo diretor Fernando Meirelles e indicado em quatro categorias do Oscar de 2002.

Do sucesso do filme vieram produtos televisivos, como Cidade dos Homens (Globo, 2003), do qual participou como roteirista. A série ajudou no surgimento de uma nova geração de atores e atrizes negros na televisão. E o escritor passou a atuar em outros projetos como roteirista.

Agora, Desde que o Samba é Samba marca seu retorno à literatura, com um retrato da era de ouro desse ritmo no Estácio, bairro em que o autor morou antes de sua família se mudar para Cidade de Deus. Ao ar livre, do alto de Santa Teresa, com vista para o Corcovado, o centro da cidade e a baía da Guanabara, Paulo Lins concedeu esta entrevista para Língua

Fonte: Leia na íntegra no site - http://revistalingua.uol.com.br


MoMA















O curador de arte latino-americana do Museu de Arte Moderna de Nova York (MoMA), Luis Pérez-Oramas, assume a curadoria da 30ª Bienal de São Paulo, intitulada A Iminência das Poéticas, que ocorrerá entre 7 de setembro e 9 de dezembro. 

De licença temporária da instituição americana, o venezuelano dá forma ao evento que busca instaurar-se como uma plataforma de encontro para a diversidade das poéticas artísticas. Oramas é escritor, poeta e historiador, além de ser PhD em História da Arte pela École des Hautes Études em Sciences Sociales, em Paris, e sempre manteve uma forte ligação com a arte brasileira. 

Em entrevista à Revista E, ele expõe a relação atual entre os países latino-americanos, fala sobre o papel da modernidade na construção das cenas artísticas hoje, compara a produção brasileira com a dos países vizinhos e ainda explica a linha que segue na curadoria da Bienal. 

Fonte: Leia na íntegra no sitehttp://www.sescsp.org.br


Maurício de Sousa


















O quadrinista Maurício de Sousa revela suas inspirações e fala da rotina de trabalho que inclui vários novos projetos

No Brasil, são raros os casos de sucesso editorial permanente, ainda mais se o autor em questão se confunde com o próprio processo de formação de leitura do país. Curioso, e sintomático da força da linguagem dos quadrinhos, é que uma das principais referências nesse sentido seja o escritor e desenhista Maurício de Sousa. Em 1959, quando ainda trabalhava como repórter policial em um jornal de São Paulo e criou seu primeiro personagem, o cãozinho Bidu, Maurício não tinha ideia do espaço que suas histórias viriam a conquistar no imaginário dos leitores mirins. 

Hoje, a Turma da Mônica e personagens como Piteco, Chico Bento, Horácio, Penadinho, entre muitos outros, são conhecidos mundialmente. Entre quadrinhos e tiras de jornais, suas criações chegam a cerca de 30 países, sendo que já alcançaram o extraordinário número de um bilhão de revistas publicadas. 

Fonte: Leia na íntegra no sitehttp://www.sescsp.org.br