Autor sui generis, Luis Fernando Veríssimo vende milhares de livros, acredita na chamada ' Literatura de Entretenimento' e escreve por encomenda
Por Luiz Rebinski
“Formei-me em letras e na bebida busco esquecer.” Assim, com esse achado existencialista de um homem frustrado com sua profissão, começa Os espiões, último livro do escritor gaúcho Luis Fernando Verissimo. Se o começo é capaz de empolgar até o mais distraído dos leitores, a sequência não deixa por menos, fazendo da estreia de Verissimo no romance policial um evento imperdível para quem aprecia livros bem-escritos e sem o fardo narrativo que costuma acompanhar literatices das mais variadas.
Narrado por um editor turrão e alcoólatra de fim de semana - “Só bebo nos fins de semana. De segunda a sexta, trabalho em uma editora” -, Os espiões traz a leveza do texto tão conhecido do cronista Verissimo, aliada a uma trama bem amarrada, envolta em um cipoal de referências culturais que dão sabor especial à narrativa.
Fonte: Leia a íntegra do texto na Revista da Cultura
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