O ator e diretor analisa a efervescência do teatro brasileiro no começo da carreira e fala sobre sua experiência no palco
Com mais de 40 anos de carreira, Antônio Petrin
coleciona papéis marcantes na televisão, com destaque para Pantanal, Malu
Mulher, Éramos Seis e Chiquinha Gonzaga, e no cinema, tendo atuado em filmes de
Tata Amaral, Hector Babenco e João Batista de Andrade. Porém, é nos palcos do
teatro que Petrin se formou e que se sente mais livre para explorar as
possibilidades da interpretação.
Formado pela Escola de Arte
Dramática (EAD), recebeu o Prêmio Apetesp de melhor ator de 1983 por seu
desempenho no espetáculo Ganhar ou Ganhar, de Donald L. Coburn, com direção de
Celso Nunes. Petrin esteve em cartaz até o mês passado com a peça Palácio do
Fim, dirigida por José Wilker, no Sesc Consolação.
Em entrevista
à Revista E, ele fala sobre seu método de interpretação e sobre as mudanças do
teatro brasileiro na década de 1960. “O público ia em massa ver teatro político.
Nós servíamos de porta voz daquele público contra as condições que existiam”,
afirma. “O teatro político era forte, nós tínhamos grandes autores, o Augusto
Boal era um grande encenador, o Arena Conta foi histórico, Arena Conta
Tiradentes, Zumbi. E os atores, Paulo José, Lima Duarte, Milton Gonçalves,
pessoas que fizeram a história do teatro brasileiro.”
Fonte: Entrevista na íntegra - http://www.sescsp.org.br
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