terça-feira, 11 de outubro de 2011






















“Eu era uma jovem atriz representando uma peça num teatro portenho enorme e sombrio. Um dia uma notícia sacudiu o teatro e as suas vetustas estruturas: tinha chegado um diretor do Brasil (...), um revolucionário, um militante político e teatral, um homem perseguido.” 

Essa história quem conta é Cecília Boal, em texto publicado no programa da montagem Murro em Ponta de Faca, no Sesc Belenzinho (veja boxe O mesmo murro, outras facas). Foi assim que ela conheceu um diretor “charmoso, muito charmoso”, como diz, chamado Augusto Boal, que escreveu em 1971 a peça citada acima. 

O ano do encontro foi 1966, e seria com essa contundente figura que Cecília se casaria e viveria por mais de quatro décadas – até 2009, ano da morte do encenador carioca. “Vim com Boal para São Paulo e o acompanhei pelo mundo”, segue a viúva, lembrando também uma curiosidade: “a peça que eu representava no momento em que Boal apareceu no meu camarim era a história de uma moça que se apaixona por um homem de circo e vai embora com ele”.

Fonte: Leia na íntegra o texto na Revista E

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