quarta-feira, 4 de julho de 2012

A Multidão Solitária





A sociedade de consumo e a cultura pop alimentam a indústria das celebridades explorando a imagem de mito de cantores, atores, modelos e apresentadores de televisão. Na Índia, país em que o fanatismo pelo cinema é como o do brasileiro pelo futebol, os atores mais famosos, como Shah Rukh Khan, Amitabh Bachchan e Kajol, são venerados como deuses. 

Existem inclusive templos construídos em homenagem a alguns deles. A adoração às celebridades na contemporaneidade pode ser comparada ao fanatismo religioso? Em artigos inéditos, a psicanalista Fani Hisgail e o sociólogo Waldenyr Caldas analisam o fenômeno. 

No início do século 20 e até mesmo um pouco antes da Segunda Guerra Mundial, a comunicação entre os povos não era tão intensa nem instantânea como em nossos dias. A revolução operada pela tecnologia da informação com o uso dos computadores ainda nem existia como projeto. 

Os chamados mass media, entre eles o próprio rádio, não tinham a força social e política, muito menos o poderoso apelo popular contemporâneo. Mesmo assim, os jornais, o cinema e as revistas, dentro dos seus limites para a época, davam conta do que se passava com a política e os políticos, os artistas, esportistas, escritores e até os acontecimentos policiais. 

Fonte: Acesse o Link - http://www.sescsp.org.br

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