Historiador analisa a formação étnica e o sincretismo
religioso no Brasil Colônia sob o impacto dos interesses econômicos das
potências da época
Professor da Universidade Federal
Fluminense (UFF), Ronaldo Vainfas é um dos maiores expoentes da historiografia
nacional. Pesquisa a história ibero-americana e luso-brasileira entre os séculos
16 e 18, especialmente os temas da Inquisição, religiosidade, sexualidade,
escravidão e colonização.
É autor de A Heresia dos Índios:
Catolicismo e Rebeldia no Brasil Colonial (Companhia das Letras, 2010),
Ideologia e Escravidão (Vozes, 1986) e Dicionário do Brasil Joanino, 1808-1821,
(Objetiva, 2008), em parceria com Lúcia Bastos Pereira das Neves, pelo qual
receberam o Prêmio Sérgio Buarque de Holanda, da Fundação Biblioteca Nacional.
Em entrevista à Revista E, ele fala sobre a influência do sistema
econômico na relação entre a Igreja Católica e as religiões de origem africana
no Brasil. “A Inquisição era impotente para desafiar a ordem escravista. Houve
casos em que escravos denunciados foram escondidos pelos senhores para não serem
presos pela Inquisição. A escravidão era, portanto, uma aliada dos cultos
afro-brasileiros”, afirma.
Fonte: Leia a entrevista na íntegra no link: http://www.sescsp.org.br
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