Os vinte e nove livros publicados mostram o amplo campo de ação desenvolvido
pela historiadora Mary Del Priore. Sua pesquisa historiográfica percorre temas
desde o corpo, a sexualidade e a emancipação femininos; a infância; o Brasil
colônia; a família imperial e, mais recentemente, em entrevistas e artigos, a
atual situação política do país comandado por uma mulher, a presidente Dilma
Rousseff.
Entre os títulos mais recentes, estão Histórias Íntimas:
Sexualidade e Erotismo na História do Brasil (Planeta do Brasil, 2011); Uma
Breve História do Brasil (Planeta do Brasil, 2010); Matar para Não Morrer: A
Morte de Euclides da Cunha (Objetiva, 2009). Em suas declarações, tem criticado
o resquício do paternalismo que rege a vida de milhares de brasileiros.
Afirma que as próprias mulheres ajudam a perpetuar esse modelo nas
relações. “Essa mentalidade nunca abandonou, sobretudo, as mulheres brasileiras.
Apesar das conquistas na vida pública – mais e mais mulheres se destacam como
artistas, políticas ou empresárias – na vida privada elas continuam marcadas por
formas arcaicas de pensar”, declara Mary à Revista E.
Também revela a
boa acolhida do público aos livros de história de toda a sorte publicados no
país. Para a historiadora, esse é o reflexo das novas formas narrativas
empregadas por autores não só restritos ao universo acadêmico, mas em contato
com a realidade cotidiana.
“Os jornalistas vêm dando uma colaboração
importante nesse sentido. Seu domínio da escrita, de frases curtas e
informativas, mais do que interpretativas, ajuda a matéria a ganhar interesse”,
diz. Além de pôr em xeque mitos e lendas sobre figuras emblemáticas de nossa
história.
Fonte: Leia na íntegra o texto na Revista E
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